Friday, July 07, 2006

Só falta agora a reposição da vergonha!

Reposição de aulas durante as férias não agrada professoresEducadores da região estão insatisfeitos com a eliminação do recesso e garantem que poderiam repor as aulas de outra formaFabricia Prado - Cerca de 481,3 mil alunos de Ensino Fundamental e Médio da rede pública estadual terão um recesso escolar de uma semana na segunda quinzena do mês de julho, mas outros 287,6 mil passarão o período em atividades de reposição de aulas. Apesar da determinação do Estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) está insatisfeito com a eliminação do recesso e garante que as aulas poderiam ser respostas aos sábados e em horários vagos durante as aulas. Terão direito ao recesso, os alunos das 263 escolas que tiveram poucos dias de paralisação e a outras 604 escolas que não aderiram ao movimento de paralisação realizado pelos professores em maio deste ano. As outras 249, por determinação do Governo do Estado, irão repor as aulas no recesso, além de utilizar sábados e feriados. A determinação não agradou alunos e professores, pelo menos na região de Itajaí. De acordo com o representante do Sinte na região, Marcus Sodré, a reposição nos sábados foi imposta pela Gerência Regional de Educação e é desnecessária, já que as aulas poderiam ser respostas as sábados e o período letivo ser estendido até depois do dia 20 de dezembro. Sodré explica também, que durante a semana acontece de alguns professores de escolas estaduais faltarem por motivo de doença ou algum problema pessoal e que outros professores que não estiverem em sala poderão repor algumas horas neste período. “Ano passado trabalhamos até o dia 23 de dezembro, e trabalhamos 12 sábados, neste ano ainda não trabalhamos nenhum sábado e as aulas começaram cedo, poderíamos muito bem repor as aulas sem utilizar as férias”, declarou Sodré. Para o professor, a imposição da reposição nas férias é uma forma de punir os professores “que lutaram por seus direitos”, já que, segundo ele, a Gerência não deu nenhuma explicação plausível para não aceitar que a reposição fosse feita por cada escola. Para Sodré, a imposição das aulas nas férias vai contra a Lei complementar 170, de 1998, que dispõe sobre o Sistema Estadual de Educação que diz: “O calendário escolar deve se adequar às peculiaridades da comunidade a ser atendida, considerados os fatores climáticos e econômicos que envolvam seu modo de vida, sem reduzir o número mínimo de horas de efetivo trabalho escolar dos educandos, previsto nesta Lei Complementar”. O Sinte acredita que cada escola poderia organizar seu calendário a fim de atingir os 200 dias letivos e 800 horas/aula determinados pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Agora os professores da região estão organizando reuniões com os pais e alunos e caso fique ratificado que a comunidade está insatisfeita com a eliminação das férias para a reposição, será elaborado um documento para cobrar do Estado, o direito de cada escola definir seus horários. Em contrapartida, a gerente regional de Educação, Maria Alice Pereira, disse que o Estado não abrirá mão da reposição nas férias porque, segundo ela, os próprios pais pediram que fossem utilizados o mínimo de sábados possível, porque nos sábados, os estudantes normalmente desenvolvem atividades extra-escola, como catequese, esportes, etc. Para Maria Alice, as aulas já vão até meados de dezembro e os dias não seriam suficientes para repor as horas necessárias – tendo em vista o pedido dos pais para reduzir as aulas de sábado. A gerente descartou represália e declarou que o direito das escolas de definirem seu calendário não foi vetado, mas que eles terão de utilizar o recesso, alguns sábados e ainda feriados para que sejam atingidas as horas/aula exigidas pela LDB. Até segunda ordem, escolas como a Ruizélio Cabral e João Goulart – ambas de Balneário Camboriú – irão repor aulas nas férias.

Até que enfim


Plenário do Senado aprova o Fundeb
05/07/2006 - 14:07
O Senado aprovou na noite de terça-feira, 4, em dois turnos de votação, a proposta de Emenda Constitucional 9/2006 (PEC), que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Agora, a PEC retorna à Câmara dos Deputados, para que sejam confirmadas as alterações feitas pelos senadores. Depois de sancionado, o fundo terá que passar por regulamentação.
O Ministério da Educação acredita que o novo fundo entre em vigor em janeiro de 2007. Segundo o ministro Fernando Haddad, o fundo vai garantir mais vagas em creches e escolas públicas e melhoria no salário dos professores. Para Haddad, com o novo fundo os gestores municipais e estaduais da educação têm a garantia de que, expandindo o sistema de ensino, o valor correspondente a cada matrícula acompanhará o aluno.
O Fundeb substituirá o atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Com duração de 14 anos, atenderá os alunos da educação infantil, do ensino fundamental e médio e da educação de jovens e adultos, beneficiando 48 milhões de estudantes. O aporte da União será de R$ 4,5 bilhões, a partir do terceiro ano, o que representa cerca de 10% do valor total do fundo - estados e municípios entram com o restante.
A lei de regulamentação tratará da organização do Fundeb em cada estado, da distribuição proporcional dos recursos, das diferenças quanto ao valor atual por aluno entre as diversas etapas da educação básica e tipos de estabelecimento de ensino. A forma de cálculo do valor mínimo por aluno, a fiscalização e o controle dos fundos, o piso salarial nacional para os profissionais do magistério da educação básica e seus planos de carreira também serão detalhados em lei.
Assessoria de Comunicação Social do MEC

A PURA VERDADE!

A REALIDADE
quarta-feira, 12 de abril de 2006
MAGISTÉRIO DEGRADADO
Sou de uma geração formada na educação pública. Do primário ao término do curso na Escola Naval, me habituei a olhar as escolas ''particulares'' como boates. ''Pagou, passou'', era o que se dizia delas na década dos 50. Cassado em 64, fui trabalhar na loja de tecidos de meu pai em Vila Isabel; um também armarinho que tratava suas ''freguesas'' com muita cortesia. Mas cortesia extrema, ia para uma categoria profissional específica: as professoras da maior escola pública do bairro, a República Argentina. E havia um mote concreto para tal, além da relação afetiva com o meu passado de ex-aluno. Sendo as melhores clientes, não deixavam lacuna no cumprimento de compromissos com o livro de venda ''fiada'' que constituía o forte da receita da Casa Simpathya. E por uma razão muito simples: as boas condições salariais da profissão que minha própria irmã havia escolhido, com valor inicial correspondente ao que eu recebia no posto de Segundo-Tenente da Marinha, que então já alcançara. Condições que o golpe da direita começaria a degradar, com o estímulo à privatização da educação e saúde públicas, que ali se iniciava. Se recorro a reminiscências, é por conta da atual greve da rede estadual de ensino. É por conta da angústia sentida, ao acompanhar a assembléia de sexta-feira última, em que professores e funcionários do ensino médio público se mantinham mobilizados contra o governo do Estado. Num ginásio superaquecido, demonstravam o espírito combativo, buscando caminhos de modificar o quadro profissional macabro imposto àqueles e àquelas que optaram por esta carreira missionária, sem se dar conta da verdadeira armadilha existencial em que entravam. Uma armadilha que mantém inalterado, desde 1994, um padrão salarial injusto, onde o teto beira R$ 1.000,00 para quem cumpriu 25 anos respirando pó de giz, preparando aulas e corrigindo provas. Isto, para os professores, todos com formação universitária. Imaginem o que sobrou para o quadro administrativo. Poucos, na plenária, conseguiam disfarçar o empobrecimento evidente nos trajes, certamente adquiridos em lojas de produtos baratos, num contraste gritante com a imagem, que naquele momento me vinha à mente, das professoras circulando na loja de meu pai. E me dava conta da demagogia do grande patronato que, do alto de suas contas bancárias, invoca o baixo índice educacional brasileiro, como forma de justificar os salários de miséria que pagam a seus funcionários, nos ramos comercial ou industrial em que operam. ''Greve de professores só desorganiza a vida dos alunos que ficam sem aula'', gritam os de visão curta, e pouco generosa. Verdade, mas é visão curta e pouco generosa, pois os que assim se expressam não abrem mão de suas reivindicações quando se sentem ameaçados por condicionamentos até bem menos degradantes dos que os impostos aos profissionais da educação pública. Melhor fariam se tomassem conhecimento das não pouca atividades nas coletividades escolares, com trabalhos paralelos, extra-curriculares, durante a greve. Mantenham a política de desqualificação da escola pública, que mesmo o governo petista não conseguiu modificar - pelo contrário; no âmbito da União, estão aí as subvenções e isenções às universidades privadas, por conta de contestáveis programas assistenciais -, e criamos o cenário para um mergulho na barbárie em futuro não muito distante. Continuem privilegiando pagamentos de juros ilegais, de uma dívida pública, nunca auditorada a despeito de exigência constitucional, desde 1988; continuem realizando obras de fachada, eleitoreiras, no âmbito dos Estados; continuem surrupiando as verbas educacionais na área dos municípios, e continuem a não compreender o porquê da crescente violência urbana, achando que vamos liquidá-la com mais repressão; com mais ''caveirões''. Que esta greve chegue a termo, com a recuperação significativa das perdas salariais provenientes do congelamento de 10 anos, mas também com a implantação de uma política educacional que proporcione melhores condições materiais para a escola pública, além de garantia de constante aperfeiçoamento do quadro de docentes. Sem isso, não adianta insistir na publicidade das ''10 mil obras'', porque, mesmo reais, o cimento nelas despendido não tem perenidade garantida. Mas o efeito positivo de educação gratuita, e de boa qualidade, este certamente tem.
Milton Temer jornalista.

Professor mal humorado!
Discurso de 1º dia de aula
Meu nome é Prof. Domingos e estou aqui para ensinar você a viver nesse mundo cruel e cheio de vagabundos!
Eu não tenho preconceitos,para mim todas as pessoas são iguais !
Pretos, brancos, índios, latinos nojentos são todos a mesma merda!
Fui treinado para ensinar diversas disciplinas e é para isso que eu existo nesse mundo ordinário!
Para mim você é um lixo e eu estou aqui para reciclar você!
Com o tempo você vai passar a me odiar, mas isso será muito bom, pois quanto mais me odiar,mais vai aprender!
O lugar em que você vive pode ser uma porcaria, mas fica bem pior se você não faz nada para mudar!
No mundo em que vivemos todas as pessoas nascem retardadas e somente o estudo e a dedicação aos cálculos e a leitura podem tornar você um homo sapiens sapiens legítimo!
Se você não gostou de mim, problema seu, torne -se mais um ignorante na face da Terra a clamar lamúrias, e a professar injúrias a respeito daquele que só vive para lhe ajudar,torne-se mais um pérfido ingrato!
Nossa missão é estudar!
Nossa profissão é o estudo!
Se você não se dedicar aos estudos você terá se tornado o mais vil de todos os covardes!
Se você não estuda vc é um fraco,vai ser pisado pelos fortes!
Se você não aprender você deverá se esforçar mais, pois os fortes farão sua raça sucumbir!
Se seu professor não ensina direito ele merece morte lenta e dolorosa, assim como aquele que não ajudar os próprios companheiros de estudo!
Espero ver todos vocês um dia formados, diplomados, orgulhosos e vencedores, mas por enquanto você é um reles mísero filho de raça hipócrita, um pedaço de merda boiando num oceano de caos e imperfeições. Estude, aprenda, seja forte e perseverante, pois caso contrário você fará parte da escória que polui esse belo lugar em que vivemos!
Autor: Domingos Raymundo de Abreu Neto
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